Memória
Institucional

A memória é pedra fundamental na construção de identidades individuais e coletivas. Ela nos conecta à nossa história, fortalece laços e incentiva a solidariedade.

Nas organizações, a memória institucional é mais que uma retrospectiva. É uma ferramenta estratégica para guiar decisões e se comunicar eficazmente com a sociedade.

O STJ valoriza e gerencia sua memória institucional. Por meio de recursos museológicos, documentais e bibliográficos, a instituição revive e ressignifica sua trajetória, sempre alinhada ao compromisso com a justiça e o exercício da cidadania.

O “Espaço História, Memória e Cidadania” do STJ é mais uma contribuição nesse sentido. Aqui, você descobre os diversos aspectos que moldaram os caminhos trilhados pelo tribunal, consolidando sua identidade no Poder Judiciário e junto à toda sociedade.

 

História

Antecedentes

Instituída após a Proclamação da República, a Justiça Federal foi extinta pelo Estado Novo e recriada (só a 2ª instância) pela Constituição de 1946. Surge, então, o Tribunal Federal de Recursos (TFR) para desafogar o Supremo Tribunal Federal (STF).

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A crise do Supremo

Desde os anos 1930, o STF enfrentava sobrecarga processual. A crise ganhou novos contornos em 1965, com a intervenção do Poder Executivo (militar) no Judiciário. Em 1977, o “pacote de abril” de Geisel traz novas alterações políticas e judiciais

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A Constituinte

Debatida por décadas, a reforma do Judiciário ganha impulso com a "comissão Arinos" e sua influência na Constituinte de 1987. As discussões culminam na futura criação do STJ, que trataria das causas de natureza infraconstitucional. 

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Surge o STJ

Em 1988, com a nova Constituição, nasce o STJ, instalado em abril de 1989. Mantendo parte dos magistrados do extinto TFR, a Corte ganhou nova sede em 1995. Desenhada por Oscar Niemeyer, a sede teve arquitetura complementada por renomados artistas. 

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Nasce o Recurso Especial

Em 1988, o STJ passou a julgar os "recursos especiais" (REsp), novidade oriunda do desmembramento do recurso extraordinário do STF.  Em 2008, a Lei 11.672 buscou otimizar os julgamentos, introduzindo o conceito de "recursos repetitivos".

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A Reforma do Judiciário

Em 2004, a Emenda Constitucional 45 instituiu o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para aprimorar o controle e a transparência dos tribunais. O STJ assumiu novas tarefas. Já a Justiça Federal pôde agir em graves violações de direitos humanos. 

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A era digital

Pioneiro em consultas remotas, o STJ lançou, em 1996, a primeira versão de seu portal Web. Com o "Sistema Push”, em 1998, e a digitalização dos processos, em 2009, a Corte reforçou seu compromisso tecnológico e empenho pela modernização contínua.

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Acervo Histórico

O STJ possui um espaço permanente em seu sítio com o objetivo de promover atividades de preservação, pesquisa e divulgação dos documentos históricos acumulados pelo Tribunal.

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O MomentoArquivo é o resultado da compilação das primeiras 24 edições publicadas mensalmente no Portal do STJ. O livro visa potencializar o acesso à informação histórica custodiada pelo Tribunal.

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A Linha Sucessória do STJ mostra a evolução presidencial até hoje, com a Ministra Maria Thereza de Assis Moura como Presidente e o Ministro Og Fernandes como Vice-Presidente.

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A Linha Sucessória dos Ministros mostra a evolução das 33 cadeiras no STJ ao longo do tempo, destacando os atuais e passados ocupantes de cada cadeira.

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Programas
socioeducativos

Aproximar o Poder Judiciário do cidadão, tornando-o um aliado da justiça, é parte inerente da história do STJ. Esse esforço abrange a realização de ações socioeducativas variadas, a partir de projetos duradouros.

Ao todo, o tribunal mantém quatro programas socioeducativos, que atendem a propósitos e públicos distintos: Museu-Escola, O Despertar Vocacional Jurídico, Saber Universitário da Justiça e Sociedade para Todas as Idades. Desenvolvidas pela Secretaria de Documentação do STJ, essas iniciativas são mantidas em parceria com diversos representantes da sociedade.

Tendo a educação como finalidade primordial, o Museu do STJ transforma objetos, espaços e práticas em elementos para estabelecer uma relação construtiva com a comunidade, a partir da história e da memória do Poder Judiciário. Os programas socioeducativos mantidos pelo tribunal buscam estreitar essa conexão, destacando a relevância e o impacto das decisões da Corte na evolução social e nos direitos do cidadão.

Ao longo do tempo, essas iniciativas se fortaleceram a partir do apoio de dedicados educadores e representantes de segmentos sociais de todo o país. Em duas décadas, já alcançaram um público de mais de 200 mil visitantes.

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